Situada no litoral Norte de Portugal, a Porto Region abrange um total de 17 concelhos que conferem ao território uma imensidão de contraste contrastes naturais e humanizados..
Cada um com particularidades vincadas, mas refletem, sobretudo, a partilha de uma identidade comum, pois a diversidade existente é harmoniosamente complementar.
Nesta Região, há uma preocupação genuína com qualidade e inovação sem que se coloque em causa os valores e a cultura local. O que se deseja é que os visitantes façam parte das dinâmicas locais, fruam das muitas experiências disponíveis, sentindo-se especiais e bem acolhidos.
A oferta local está repartida por uma extensão de 2 040 km2, com acessos excepcionais, preparada para atender cada desejo e estado de espírito. Aqui pode viver os melhores momentos da sua vida.
Arouca caracteriza-se pela presença de uma vasta área montanhosa, composta por vales encaixados que atingem as altitudes mais elevadas nas Serras da Freita e de Montemuro.
O concelho situa-se em plena bacia hidrográfica do rio Douro e é atravessado pelo rio Paiva, albergando um vasto património etnográfico, natural e geológico que pode ser contemplado numa caminhada pelos Passadiços do Paiva ou do cimo da 516 Arouca – Ponte Suspensa.
A área do concelho de Arouca encontra-se classificada como Geoparque Mundial da UNESCO, albergando um importante património geológico, onde se destacam os geossítios de relevância internacional “Trilobites Gigantes de Canelas” e as “Pedras Parideiras da Castanheira”, que, aliados ao restante património natural e cultural do concelho, constituem a estratégia de desenvolvimento turístico do território.
O centro da vila guarda um vasto património histórico-cultural, apresentando o Mosteiro de Arouca como principal monumento histórico.
A variedade e riqueza da gastronomia local faz-se sentir, especialmente, através dos pratos de carne e dos doces conventuais e regionais.
Espinho vive uma intensa vocação marítima e rural, em função das características físicas e humanas do território.
Contabilizam-se 8 quilómetros de praias que fazem deste concelho uma verdadeira colónia balnear que permite praticar diferentes desportos e explorar áreas de proteção ambiental que albergam espécies únicas.
O Surf, o Bodyboard, o Golf e o Birdwatching são algumas das atividades mais procuradas, estando o território dotado de várias infraestruturas e equipamentos prontos para receber praticantes e acolher competições.
Ao nível cultural deverá ser mencionada a realização de eventos nacionais e internacionais nas áreas da música, das artes plásticas, da literatura, do cinema e da astronomia.
Gondomar beneficia de 37 km de extensão do rio Douro, recurso natural que confere ao território deslumbrantes paisagens e verdadeiros refúgios balneares com vasta aptidão para a prática de atividades náuticas. De facto, a influência do Douro no concelho é notória, fazendo-se sentir na gastronomia local, através dos famosos pratos de sável e lampreia.
A herança cultural gondomarense é motivo de orgulho para as suas gentes e um relevante segmento turístico, resultado do legado deixado pela indústria mineira, pela arte da marcenaria e pela ourivesaria que, ainda hoje, produz as mais belas filigranas do mundo. A ourivesaria, em específico, apresenta-se como a principal atividade económica, tendo o destino sido intitulado de “Capital da Ourivesaria”.
Gondomar possui, ainda, um valioso património edificado, composto por solares e casas senhoriais
A Maia dispõe de uma localização privilegiada, o que facilita o seu acesso e deslocação para outros territórios do Norte de Portugal, contexto que explica o posicionamento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e o seu reconhecimento como um dos mais importantes destinos de negócios do país.
A par desta plataforma de acessibilidades, o concelho reúne um leque completo e diversificado de atividades e equipamentos preparados para bem receber, onde os visitantes serão despertados para os contrastes histórico-culturais existentes entre os monumentos de carácter mais antigo e os mais recentes, que salientam influências de Arte Nova e Arte Contemporânea.
Matosinhos possui uma forte ligação com o mar, consequência da sua localização costeira e das atividades piscatórias que aí se desenvolveram desde muito cedo. Não será ao acaso que uma das melhores infraestruturas portuárias do país, premiada a nível nacional e internacional, se encontre aqui situada – o Porto de Leixões.
Da sua extensa costa são pescados diariamente diversos tipos de peixe e marisco fresco que fazem da gastronomia local o principal produto turístico.
A arquitetura contemporânea encontra, neste território, um vasto espaço para se expressar, resultando em obras mundialmente reconhecidas da autoria de Álvaro Siza, Fernando Távora, Alcino Soutinho ou Souto Moura, como a Casa de Chá da Boa Nova, a Marginal de Matosinhos e a Piscina das Marés.
Oliveira de Azeméis soube preservar os seus vestígios milenares de ocupação humana, colocando ao dispor um abrangente património construído, desde os castros de Ul e de Ossela, os moinhos, o Parque e a Capela de La Salette, entre outros.
A atividade dos moleiros é bastante característica deste território que produziu, desde cedo, arroz e farinhas de grande qualidade, tendo também criado o famoso pão de Ul.
Em termos culturais revela-se fundamental evidenciar a presença de grandes figuras da literatura portuguesa no território, como Ferreira de Castro ou Eça de Queirós, bem como a promoção de vários eventos culturais e associativos.
O concelho conta com um tecido empresarial ligado à indústria do calçado, metalurgia e metalomecânica, com projeção nacional e internacional. Neste âmbito, o turismo de negócios é uma aposta crescente.
Paredes apresenta-se como o 27º maior concelho de Portugal e o 10º com população mais jovem. Cerca de 65% do mobiliário português é aqui produzido, algo que comprova o carácter empreendedor dos seus habitantes e a presença de um importante passado industrial que se foi adaptando ao longo dos tempos.
Os rios Sousa e Ferreira moldaram a paisagem do território que se caracteriza pela presença de serras, vales e inúmeras espécies de fauna e flora, áreas naturais que integram o Parque das Serras do Porto. Na localidade de Castromil e Banjas foi descoberto um dos mais importantes patrimónios geológicos e mineiros do Norte de Portugal.
Além disso, diversos moinhos, igrejas, mosteiros medievais, quintas e solares complementam a paisagem bucólica e homenageiam o passado e a importância da religião.
Vale de Cambra reúne elementos naturais únicos que fazem deste território um verdadeiro “vale mágico”. Integrante da grande rota das Montanhas Mágicas são múltiplas as cascatas, albufeiras e aldeias históricas que aqui podem ser encontradas e exploradas, através de percursos pedestres e interpretativos.
A gastronomia é o ex-libris do concelho pelos seus pratos de vitela assada, enchidos, presuntos e vinhos que atraem amantes da arte de bem comer.
O desenvolvimento da indústria dos lacticínios impulsionou o crescimento do tecido industrial do concelho e a fixação de grandes nomes empresariais nacionais.
O Porto é uma das mais antigas cidades da Europa e conta uma história de sucessivas ocupações, invasões e cercos, reconhecendo-lhe o nome de cidade Invicta.
A sua paisagem divide-se entre rio e mar, mas sobressai um centro histórico que encapsula nos seus monumentos um vasto património artístico e cultural, tendo este sido classificado pela Unesco, em 1996, como Património Cultural da Humanidade.
A cidade dá nome ao Vinho do Porto e este fá-la chegar aos quatro cantos do mundo através do seu sabor sofisticado.
Mantendo o seu carácter hospitaleiro e conservador, o Porto faz-se também de contemporaneidade, pelas suas ruas, pelos seus museus, espaços de lazer, esplanadas e zonas comerciais.
A história da Póvoa de Varzim foi escrita tendo o mar como protagonista, elemento natural imprescindível para a continuidade das atividades de pesca e agricultura que tanto caracterizam o concelho.
Quem visita o centro da cidade encontra vários exemplos do tradicional casario poveiro, pertencente à orgulhosa comunidade piscatória, mas também novos edifícios e serviços que traduzem o crescimento e desenvolvimento da cidade.
A sua localização costeira tem vindo a ser explorada no sentido de aumentar a atratividade turística do destino, uma vez que os visitantes podem praticar diferentes atividades náuticas, desfrutar de praias com qualidade reconhecida – “bandeira azul” e momentos de convívio com familiares e amigos.
Santa Maria da Feira, outrora conhecida como “Terras de Santa Maria”, foi um importante ponto de encontro e passagem de vários povos, permitindo colecionar vestígios que remontam a diferentes épocas da História. O Castelo da Feira, construído no século XV, assume-se como o principal ponto de atração turística pela sua singularidade e antiguidade.
A oferta cultural do concelho é diferenciadora, a “Viagem Medieval em Terra de Santa Maria” assume-se como um bom exemplo dessa realidade, assim como as infraestruturas e equipamentos disponibilizados para fins culturais, como o Europarque, o Museu do Papel, o Museu Convento dos Lóios, entre outros.
A indústria representa um papel importante no concelho, estando nele sediado o maior centro mundial de transformação de cortiça e a maior concentração de indústria do calçado.
A riqueza natural de Santo Tirso completa-se pela presença de dois principais cursos de água, os rios Leça e Ave, responsáveis por dar vida e cor aos mágicos cenários deste concelho.
Com uma área verde significativa, são vários os parques que podem ser explorados através de uma caminhada ou percurso ciclável, onde se promove o bem-estar dos que aqui vivem e/ou passam.
A multiplicidade do concelho é tal que se reflete, também, na dinâmica cultural. Aqui irá conhecer as histórias e tradições dos mosteiros e conventos locais, testemunhar manifestações populares e participar nas atividades propostas pela agenda cultural. Como símbolo máximo da expressão e liberdade artística, recomenda-se uma visita ao Museu Internacional de Escultura Contemporânea, único a nível nacional.
Em meados do século XIX, São João da Madeira transformou-se num dos maiores polos industriais do panorama nacional, devido à fixação da Indústria da Chapeleira e, mais tarde, com o desenvolvimento da Indústria do Calçado, que lhe conferiu o nome de “Capital do Calçado”.
Paralelamente, outras atividades do setor secundário foram crescendo. A única fábrica de lápis da Península Ibérica encontra-se situada no concelho – a Viarco.
O seu carácter vincadamente industrial impulsionou a criação dos “Circuitos pelo Património Industrial” que permitem visitar as mais emblemáticas empresas e instituições ligadas ao setor, algumas delas convertidas em espaços museológicos.
A Oliva Creative Factory é um espaço cultural e artístico que disponibiliza uma incubadora para empresas do setor das indústrias criativas e alberga um centro de exposições.
O concelho dispõe, ainda, de belíssimos espaços de natureza e lazer.
Cercada por serras e paisagens deslumbrantes, a Trofa revela um grande respeito pelo seu património natural e ancestral, salientando-se a presença de um dos mais importantes sítios arqueológicos do noroeste peninsular, o Castro de Alvarelhos.
São vários os projetos de conservação e valorização do património histórico e cultural, cujo resultado tem contribuído para o aumento da procura turística, algo que também se verifica com a promoção da natureza, por via do eco turismo e do turismo ativo.
Sem deixar de trabalhar o futuro, o concelho conta com um extenso polo industrial, maioritariamente ligado ao setor têxtil.
Na envolvência de Valongo erguem-se as serras de Santa Justa e Pias, de onde nasce uma grande riqueza geológica e paleontológica. Outrora usadas para mineralizações, com destaque para a indústria da extração e transformação da ardósia, na atualidade verifica-se um esforço acrescido pela sua valorização e preservação, promovendo-se o turismo ativo e de natureza. São várias as atividades outdoor disponíveis para o público em geral, desde trilhos pedestres e cicláveis até percursos equestres ou de escalada.
A história do concelho foi, também, escrita a partir da indústria da panificação e do biscoito que levou os sabores ancestrais de Valongo ao resto do país, graças à bacia hidrográfica do rio Ferreira que permitia regar os campos de milho e movimentar os moinhos.
Memórias destes tempos passados podem ser exploradas nas infraestruturas museológicas do concelho, bem como em alguns dos eventos culturais.
Como um território litoral, Vila do Conde contempla uma paisagem marcada por praias e mar, onde se destacam tradições ligadas à pesca e à construção naval.
Aqui, também é possível explorar um centro histórico bem preservado que consagra um vasto legado arquitetónico, arqueológico e artesanal.
Quem visita Vila do Conde testemunha a existência de uma oferta, que herda as tradições de um povo que convive e faz uso dos recursos naturais provenientes da terra e do mar e que se traduz numa gastronomia local rica e diversa que convida à degustação de pratos de peixe e mariscos, assim dos doces conventuais produzidos pelas gentes locais.
Vila Nova de Gaia abre as portas de um centro histórico repleto de ruas entrelaçadas, casarios envelhecidos, robustos mosteiros e antigos armazéns, onde repousa o tão famoso Vinho do Porto.
A geografia do concelho é marcada pela presença de uma extensa faixa marítima e fluvial que resulta na oferta de uma grande variedade de praias e passadiços. A nível nacional, Gaia é o segundo concelho com mais praias de Bandeira Azul do país.
As suas condições naturais permitiram consagrar, em algumas freguesias, tradições ligadas à pesca, como é o caso da Afurada e da Aguda, onde a gastronomia é bastante afamada.
A riqueza natural do território é vasta e um motivo de preocupação acrescida pela conservação da fauna e flora aí existente, como são exemplos o Parque Biológico, Estação Litoral da Aguda e a Reserva Natural do Estuário do Douro.